20 de set. de 2010

Livro de visitas

A FESTIPOA de que participei em 2010 foi um evento simples em sua dimensão física, mas imenso na possibilidade que me ofereceu de conviver, embora por pouco tempo, com uma juventude que aprofunda o fazer literário e a ação cultural, com garra, talento e grande preparo intelectual. Nei Lopes


Festas literárias realizadas em todo o Brasil se propõem, sobretudo, reunir e promover o contato entre escritores e apreciadores da literatura com o público, divulgar e fortalecer as mais diversas formas de expressão literária, estimular a reflexão sobre as propostas de linguagem contemporânea. Foi o que fez a FestiPoa, com muito êxito, em abril de 2010. Como representante do Dulcinéia Catadora, coletivo que desenvolve um trabalho artístico, literário, social e político, tive a satisfação de participar de um evento que não se limitou a desenvolver uma programação convencional, o que já é difícil de realizar, sem dúvida.

Além do lançamento dos livros de contos de Altair Martins e Monique Revillion e uma conversa com o público sobre nossa dinâmica de atividades com jovens carentes e o conceito que norteia nosso trabalho, que faziam parte da programação, o grupo de organizadores da FestiPoa tornou possível uma prática que considero importante para o coletivo - oficina de pintura de capas de papelão e montagem de livros em espaço público; no caso, aconteceu na praça da Alfândega. Para completar, propusemos uma ação artística em espaço público e minha maior surpresa foi a participação animada de Fernando e Cris, que vestiram capas de papelão e me acompanharam no terminal Parobé, conversando com o público, oferecendo tintas para pintarem as capas e declamando muita poesia. Sintonia total. Lúcia Rosa


No geral, festa, por si só, já é um evento bacana. Quando é uma Festa Literária, bom aí, na minha opinião, a coisa toda melhora ainda mais. Iniciativas como a FestiPoa confirmam a vocação de nossa cidade e do nosso estado para tratar bem os livros. Indicam também que temos muita gente boa cuidando do assunto. Ser convidado para fazer parte desta festa é sempre uma alegria. E uma honra. Luis Dill


Foi pelas mãos invisíveis da internet que me chegou o convite do Fernando Ramos para participar da FestiPoa Literária. Eu disse sim, mas não imaginava o alcance dessa festa. Conheci autores e leitores, ouvi debates incríveis e lancei meu livro dizendo poesia pra um público atento e ávido como raras vezes eu tive. Os ecos desse convite seguem comigo: Porto Alegre entrou de vez na minha vida de poeta. A FestiPoa é um parque de diversões pra quem, como eu, ama a palavra. Maria Rezende


Colocar em poucas linhas a importância da FestiPoa, como o Fernando Ramos me pediu, é tentar resumir o irresumível. É um evento que há muito a cidade merecia, que valoriza e revaloriza homenageados como o Donaldo Schüler, Verissimo e o Sergio Faraco, traz à luz novatos e, o mais importante, aproxima todas as literaturas, de graça, sem frescura e em clima de festa dos leitores dessa cidade. Que essa festa não acabe mais. Reginaldo Pujol Filho


A FestiPoa Literária é um evento literário-etílico-performático concebido dentro de uma forma libertária que só poderia mesmo ser concebido em Porto Alegre. Se fosse de outro modo, não seria FestiPoa. Seria FestiCuritiba, FestiCaxias ou, sabe-se lá, FestiMadalena. Marcelo Benvenutti


Tenho participado de encontros literários por todo Brasil e posso afirmar que a FestiPoa Literária, sem grande estardalhaço, consegue reunir o que há de melhor entre os autores brasileiros; não apenas os nomes consagrados, mas os jovens autores que há muito deixaram de ser promessa.

Por estar radicado fora de Porto Alegre, consigo perceber como nunca a importância da literatura gaúcha contemporânea no cenário nacional. A FestiPoa atualiza essa importância e, na medida em que agrega e promove grandes debates, pelo conteúdo e variedade, tem tudo para se afirmar, no calendário geral, como o evento literário mais relevante da primeira metade do ano no RS. Paulo Scott


A FestiPoa é fruto da loucura imprescindível do Fernando Ramos, e da sua capacidade de aglutinar pessoas que têm em comum a literatura e a ousadia de pensar e contestar vida e arte. Tive o prazer de participar da festa em sua primeira edição. Estar em meio a essa turma, de novo em 2009, é um privilégio. Luiz Horácio


Viver a FestiPoa foi uma das experiências culturais mais ricas e interessantes que presenciei.
Com sincera satisfação acompanhei as rodas de debates e apresentações com Donaldo Schüler, Marcelino Freire, Carpinejar, Paulo Bentancur, Luiz Antonio de Assis Brasil, Paulo Scott e Sandro Ornellas, para citar apenas alguns nomes conhecidos de antemão. Outros, eram completa novidade para mim: Henrique Schneider, Ítalo Ogliari, Reginaldo Pujol Filho, Everton Behenck, Marcelo Benvenutti, Carlos Bensen e mais um exército de escritores interessados em produzir e mostrar a cara de seus livros. E houve também os saraus, as bebidas, as conversas de antes e depois dos eventos, o rock e a agitação de um evento que tem tudo para crescer e se equiparar aos mais concorridos do país. Me senti recompensado. Acho que esta antologia serve como marco e celebração ao mesmo tempo. Memória e festa. Lima Trindade


Este evento veio para ficar e será um marco na vida cultural de Porto Alegre. Luiz Antonio de Assis Brasil


Foi meu primeiro festival literário (inclusive como espectadora, a descontar bienais do livro) e minha primeira vez de facto em Porto Alegre - antes, só de passagem para visitar Gramado -, e saí gostando bastante de tudo. Não se vê a cidade em polvorosa, mas você sente uma coordenação e boa vontade geral para receber os palestrantes, fazer o público comparecer. Tem o raro clima de querer tornar a literatura visível de forma não empolada. Simone Campos


A FestiPoa foi bem interessante por permitir que diferentes vozes literárias entrem em contato com os leitores gaúchos. Esse intercâmbio é importante para autores e leitores, revelando a nossa diversidade cultural. A literatura é algo que se compartilha por si só, e eventos como esse permitem que a troca se realize. Henrique Rodrigues

Eu fique feliz em participar do FestiPoa 2010 por duas razões muito determinadas. A primeira, foi a oportunidade de debater a obra de Sérgio Faraco, um escritor de alta qualidade, com o próprio autor. É muito rico este diálogo. A segunda razão, foi a presença de numeroso público, de um público maduro e atento, interessado nos assuntos culturais. Jacob Klintowitz



 

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