9 de dez. de 2012

Esquina Maldita




Foto Marcos Nagelstein/JC



FestiPoa revisitada e sampleada. Bate-papo sobre o livro "Esquina maldita" (ed. Libretos), de Paulo Cesar Teixeira (Foguinho).
Convidados: Mary Mezzari, Juarez Fonseca, Wanderlei Falkenberg e Paulo Cesar Teixeira.
Dia 11 de dezembro, terça-feira, 19h
Casa de Cultura Mario Quintana, Mezanino

Na Esquina Maldita (Avenida Osvaldo Aranha com a Rua Sarmento Leite), prosperou nos anos 1960 e 1970 um gueto boêmio com vida intelectual inquieta e independente. Nele, duas vertentes – a dos que pretendiam mudar o mundo e a dos que propunham revolucionar a própria vida – produziram uma boemia com ares existencialistas, que oscilava entre o proselitismo e a porra-louquice. Esse traço distingue a Esquina Maldita na cena noturna de Porto Alegre em sua época.


Foto Marcos Nagelstein/JC


Paulo Cesar Teixeira frequentou a Esquina Maldita na segunda metade da década de 1970, a princípio quando estudava no Julinho e, depois, como aluno do curso de Comunicação Social da UFRGS. Com textos em Istoé, Veja, Época, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Diário do Sul, entre outras publicações, lançou em 2010 o livro Darcy Alves – Vida nas Cordas do Violão (Editora Libretos), biografia do violonista Darcy Alves, parceiro de boemia de Lupicínio Rodrigues. Em 2005 e 2008, Paulo César, o Foguinho, recebeu o Prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa) de Reportagem Cultural por Um certo Erico Verissimo e A Rua da Margem, ambas publicadas na revista Aplauso.