25 de abr. de 2013

Promoção em cartão-postal

Já pensou em ser co-autor de um conto de Cláudia Tajes? E mais: por conta disso, receber livros autografados pelas autores presentes na Festa Literária de Porto Alegre?

Pois é, a FestiPoa está facilitando a vida de você que gosta de escrever e convidou a autora de Por isso sou vingativa e A vida sexual do mulher feia para iniciar um conto que você inventará o final. O trecho já está circulando por Porto Alegre em formato de cartão-postal na livraria Palavraria e outros pontos culturais. Confira abaixo:



Para enviar a continuação do trecho de Cláudia Tajes e concorrer a livros autografados por autores presentes na 6ª FestiPoa Literária, basta escrever para festipoaliteraria@gmail.com anexando sua criação. Os três melhore finais serão selecionados e receberão uma seleta especial de livros com respectivos autógrafos. O resultado será divulgado durante a Festa Literária de Porto Alegre.

Além disso, não deixe de usar o cartão-postal com a arte de Fabriano Rocha para fazer um mimo aos amigos e parentes que estão longe ou convidar todo mundo para celebrar a literatura em Porto Alegre! Há também uma versão alternativa sem o texto de Cláudia Tajes para você se expressar como quiser:



O início do conto também está aí abaixo, para vocês dar continuidade e participar da promoção:


FLOR ROXA

Cláudia Tajes


A minha é a cidade dos jacarandás, grandes árvores com flores roxas que logo caem dos galhos e ficam pelo chão, colorindo as calçadas e, vez por outra, derrubando quem passa. Por isso, quando chega a primavera, eu ando pelas ruas olhando sempre para baixo, atenção que meus passos, normalmente, não mereceriam. Tu pisavas nos astros distraída. Um verso lindo, mas eu jamais correria esse risco com os jacarandás.



Saio da escola onde sou professora de português e onde tento, sem sucesso, ensinar turmas e mais turmas de alunos que nunca sabem com certeza onde usar o CH e o X, cuidando para não escorregar nas malditas flores roxas acumuladas pelo caminho. Quero andar rápido, muito mais rápido, mas o medo de cair me impede. Em casa, à minha espera, o livro de um dos meus autores preferidos, que eu havia começado a ler na noite anterior e só não tinha terminado porque, às cinco da manhã, meus olhos não obedeciam mais aos comandos do cérebro para que ficassem abertos.

Participe! Boa sorte!

Um comentário: